O passeio predileto!

Eu sei que muitos pais tentam evitar levar seus filhos pequenos em feiras ou no supermercado. Dá um trabalhão danado, né?!! As crianças não querem ficar no carrinho e, tampouco, querem dar a mão, além de saírem correndo. Fazem birra se jogam no chão, quando contrariadas. Imagino que muitos pais já passaram por isso, inclusive eu.

Mas mesmo sabendo que o passeio pode se tornar um caos é imprescindível para a educação alimentar das crianças participarem deste tipo de programa. Acredito que as vantagens superam as dificuldades, principalmente, no longo prazo.

Na verdade, eu não tive muita escolha. Sem ter com quem deixar o filhote, o jeito foi transformar a ida ao hortifruti em um verdadeiro acontecimento. A estratégia de marketing do programa funcionou perfeitamente. Com o Santiago ainda bebê, tornar o universo colorido do hortifruti e das feiras livres em uma forma de estímulá-lo não foi difícil. Além de ser divertido para mim também. Achava uma delícia ver a sua carinha de contentamento ao pegar uma fruta ou vegetal na mãozinha, apontar para alguma coisa diferente, reconhecer o que ele havia papado de sobremesa.  Mas não tenho dúvidas, de que foram as frutas dispostas para degustação, que colocou o passeio no topo na lista de programas do filhote.

Hoje em dia, já maiorzinho, a diversão está em ajudar a empurrar o carrinho, escolher que frutas ou legumes quer levar para a casa, colocá-los no saquinho e até pagar as compras. Manter a criança entretida dando responsabilidades é uma dica que costuma funcionar conosco. Algumas vezes, monto uma listinha de compras com desenhos e peço para ele segurar e não deixar a mamãe esquecer de nada.

A educação alimentar tem que fazer parte do dia-a-dia das famílias mesmo fora dos horários das refeições. Quanto mais oportunidades de explorar os alimentos,    de conhecer coisas novas e de reconhecer nas escolhas dos pais um bom exemplo, maiores são as chances da criança se alimentar melhor.

Mapa de feiras orgânicas no Brasil