A transição do Santiago para a “comida de adulto”, foi um momento de sentimentos contraditórios, afinal eu adorava preparar as papinhas dele, inventar novas receitas, mas por outro lado havia chegado a hora de testar se todo o meu trabalho para formar o paladar do meu bebê, de modo que ele se adaptasse às refeições da casa, tinha surtido efeito.
Se tudo desse certo, eu ganharia uns minutinhos a mais pra mim e não precisaria mais fazer duas refeições distintas. Uma recompensa !!!
Me sentindo super confiante e gananciosa por mais minutinhos, decidi por juntar toda a família nos momentos das refeições. Nem o café da manhã escapou. Ficou fácil convencer o maridão a almoçar ao meio-dia e jantar às 19hs, prometendo-lhe, também, alguns minutinhos.
A qualidade das refeições seria um outro plus, afinal muitos pais acabam recorrendo a “comida de criança”, salsicha, nuggets, miojo para facilitar o dia a dia. Mas temos que concordar que fácil mesmo é quando todos os membros da família se deliciam com o mesmo cardápio. E saudável, para o bem de todos.
Foram meses e meses, cozinhando um único menu, buscando novidades para satisfazer os meus meninos. Até que a tentação bateu na nossa porta e não foi uma maçã que ela ofereceu, foi um hambúrguer…
Tremi com a possibilidade de ser expulsa do paraíso, mas como eu iria negar um pedido do maridão. O coitado não reclama nunca, toma até sopa quente no verão.
A solução seria converter o hambúrguer…
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