Para quem já anda com a culpa a tiracolo nos últimos dias, assistir ao documentário “What the Health”, do Netflix não ajudou muito. Mesmo sabendo que o consumo de aditivos químicos na nossa alimentação é inevitável e que a modernidade é um caminho sem volta, visualizar o tamanho da problemática na relação entre o que comemos e as doenças acabou por deixar a mamãe ainda mais com remorso, já que o Santiago vêm reclamando de dor de barriga a alguns dias.
A visita ao pediatra tampouco contribuiu, por que mesmo com o diagnóstico de que a mudança na dieta durante as férias é que estava causando o desconforto, o filhote acabou saindo do consultório com um pirulito (azul, claro) oferecido pela Doutora. Alguém já viu algum alimento azul, azul na natureza?
Bom, para aliviar a tensão e a consciência optei por dedicar-me ao jantar. Ainda sem conseguir tirar o filme da cabeça, que apresentou dados alarmantes sobre o excesso no consumo de carne, achei melhor ir de menu vegetariano! O que aqui em casa, de certa forma, já acontece com freqüência.
E enquanto o filhote assistia televisão, terminei o papá, decorei o prato e anunciei que era hora do jantar. Sem resposta, fui espiar… ahh, dormiu!
A princípio fiquei sem saber direito o que fazer e, óbvio, com culpa por, talvez, ter demorado demais na cozinha. Mas desta vez, ela foi embora rapidinho, assim que a minha barriga se pronunciou. Se existe a preocupação com a alimentação dos nossos filhos, ela deve ser replicada na nossa rotina também. E se acreditamos que um pratinho bem apresentado aguça o apetite das crianças, deve ter o mesmo impacto no nosso, não?! Querendo servir de exemplo mesmo que sem expectador, comi toda a carinha, sem culpa!! OK, ok…com um tiquinho!!
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